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Editora Melhoramentos

   

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Editora Melhoramentos reúne grandes nomes da educação em coleção inédita de apoio ao professor

Organizados por Maria José Nóbrega e Ricardo Prado, os cinco volumes buscam aproximar o trabalho em sala de aula as pesquisas mais recentes sobre temas que interessam à educação básica.

A Coleção Como eu Ensino, que chega ao mercado pela Editora Melhoramentos, traz a assinatura de nomes como Lucia Santaella, Nélio Bizzo, Antonia Terra, Antônio Suárez Abreu e Artur Gomes de Morais. Especialistas em diferentes áreas do conhecimento, cada professor foi responsável pela elaboração de um dos volumes, compilados por Maria José Nóbrega e Ricardo Prado.

A proposta é audaciosa. O objetivo é aproximar profissionais da área da educação e estimular a reflexão sobre novas práticas criadas para a aplicação em sala de aula, a partir da troca de experiências entre professores. O material permite a compreensão sobre como inserir novos elementos em sala de aula de uma forma que atraia a atenção dos estudantes.

Mas engana-se quem pensa que a tarefa é simples. Segundo os organizadores, trata-se de uma missão bastante complexa porque ainda hoje o modelo positivista é hegemônico. Assim, é difícil o trabalho de um professor atento às inovações engendradas no século XXI conciliar as mudanças que este momento histórico impõe à pratica do ensino.

Escrito por professores para professores e estudantes de diversas áreas do saber, os livros buscam sintetizar os conhecimentos mais avançados sobre os temas abordados e ao mesmo tempo, oferecer ferramentas didáticas para incentivar o aprendizado de forma envolvente.

Em Leitura de Imagens, voltado para professores, coordenadores pedagógicos, editores e estudantes interessados na leitura de imagens, a professora especialista em comunicação e semiótica Lucia Santaella trabalha a percepção e a interpretação dos signos visuais de forma crítica, desmistificando a neutralidade das imagens visuais. Seria como um processo de alfabetização, mas que prioriza a imagem e não a palavra. Segundo a professora, “alfabetização visual significa aprender a ler imagens, desenvolver a observação de seus aspectos e traços constitutivos, detectar o que se produz no interior da própria imagem, sem fugir para outros pensamentos que nada têm a ver com ela. Ou seja, significa adquirir os conhecimentos correspondentes e desenvolver a sensibilidade necessária para saber como as imagens se apresentam, como indicam o que querem indicar, qual é o seu contexto de referência, como as imagens significam, como elas pensam, quais são seus modos específicos de representar a realidade”.

Anunciado já no título, Santaella trava um embate com os teóricos que defendem que “a leitura só pode se referir aos textos linguísticos de que o livro é o exemplar mais legítimo”. Nesse sentido, afirma que “alega-se que são equivocadas as generalizações da ideia de ‘leitura’, que só contém alusões metafóricas a processos que guardam pouca ou nenhuma relação com a prática da decifração letrada que a verdadeira leitura supõe”. Ao que responde que imagens podem e devem ser lidas, e fornece exemplos objetivos nos diferentes campos da imagem- livros ilustrados, jornais, fotografia, artes, design e publicidade.
Ao final de cada capítulo ainda são apresentados caminhos didáticos para se trabalhar a leitura de imagens em sala de aula, bem como são sugeridas leituras complementares para aprofundar o conteúdo trabalhado.

O volume Pensamento Científico - A Natureza da Ciência no Ensino Fundamental, é escrito para professores de Ensino Fundamental II e Médio, coordenadores pedagógicos, editores e estudantes de Biologia. Neste volume o biólogo Nélio Bizzo percorre o trajeto do pensamento científico centrando a análise em Aristóteles, Galileu e Darwin, dada a grande influência que exerceram e ainda exercem nas ciências. Contudo, de acordo com Maria José Nóbrega e Ricardo Prado, é importante ter em mente que a evolução da ciência nunca cessa, e que “entendê-la como um processo histórico ajudará os alunos a valorizarem aqueles que lutaram contra preconceitos e postulados em nome da evolução do conhecimento”.

Ao final do livro, o professor encontrará reflexões sobre questões metodológicas, exemplos de como as tentativas convencionais de aproximar a ciência das crianças acaba desestimulando o interesse e sugestões de recursos disponíveis para que os professores tenham ideias diferenciadas e materiais para aprimorar suas aulas.

A História das Cidades Brasileiras é contada pela historiadora Antonia Terra numa perspectiva inovadora. Direcionado a professores do ensino fundamental I e II, coordenadores pedagógicos, editores e estudantes de História, a autora mostra como o ensino de história pode adotar um eixo temático e apresenta diversas formas de compreender a história do povo brasileiro a partir da exploração de espaços urbanos.

A autora parte da compreensão de que a cidade torna-se o local privilegiado das relações econômicas, do poder político e de trocas culturais. Assim, percorre desde as primeiras povoações da Antiguidade, passando pelas cidadezinhas medievais europeias e pelas cidades coloniais da América até chegar aos dias de hoje, mostrando como esse processo se desenvolveu.

Outra proposta do livro é mostrar como a história das cidades ainda está presa à história oficial. É  contada de acordo com os “vencedores” e comprometida pela presença de heróis que surgem do nada, geralmente oriundos da classe dominante. Bastante rico e com exemplos reais, o conteúdo pode ser adotado como contraponto a esse tipo de historiografia ao retomar a perspectiva da história como fruto de conflitos sociais.

O psicólogo e professor Artur Gomes de Morais assina o volume Sistema de Escrita Alfabética, voltado à área da alfabetização infantil. O especialista defende na obra o método construtivista de ensino fazendo ressalvas quanto às multiplas interpretações que acabam por distorcê-lo e alerta para as especificidades e inter-relações dos processos de alfabetização e letramento.

A iniciativa é oportuna, o que é confirmado pelos dados do Censo 2010. A pesquisa mostra que 13,9 milhões de jovens, adultos e idosos não sabem ler nem escrever, o que representa 9,6 por cento da população de 15 anos ou mais, e 671 mil crianças de 10 a 14 anos não sabem ler nem escrever (3,9 por cento da população nessa faixa etária). Somem-se a esses números mais 20,3 por cento da população, com 15 anos ou mais de idade, de analfabetos funcionais, isto é, pessoas que têm menos de quatro anos de escolaridade e, portanto, poucas possibilidades de uso da linguagem escrita, e obtém-se, sem dúvida, um triste cenário.

A situação torna-se ainda mais grave quando se relacionam esses dados ao rendimento mensal familiar. O analfabetismo e os baixos índices de letramento são aspectos da desigualdade social que marcam a sociedade brasileira. Assim, de acordo com o organizador Ricardo Prado, Morais problematiza o construtivismo, separando mitos das reais descobertas a partir da psicogênese da escrita e propõe o ensino sistemático da notação alfabética aliado à vivência, à realidade dos educandos. Para tanto, identifica, como ressaltam Maria José e Ricardo na apresentação do livro, “as situações didáticas favoráveis a que as crianças possam refletir sobre as propriedades do sistema de escrita alfabética e, progressivamente, aprender e automatizar suas convenções, sem, entretanto, aderir ao formato ‘treino’. Defende que não há oposição em alfabetizar letrando ou letrar alfabetizando, se o ensino sistemático da notação alfabética for aliado à vivencia cotidiana de práticas de leitura e escrita”.

Ao final do livro, o professor encontrará reflexões sobre questões metodológicas, exemplos de como as tentativas convencionais de aproximar a ciência das crianças acaba desestimulando o interesse e sugestões de recursos disponíveis para que os professores tenham ideias diferenciadas e materiais para aprimorar suas aulas.

Em Texto e Gramática – Uma Visão Integrada e Funcional para a Leitura e a Escrita a proposta do especialista em lingua portuguesa Antônio Suárez vai além das formas de ensino tradicionais que se limitam – e com isso limitam também o aprendizado - a estudar um conjunto de tópicos gramaticais desprovido de qualquer articulação funcional. Voltado a professores de Língua Portuguesa do ensino fundamental II e Médio, coordenadores pedagógicos, editores  e estudantes de Letras, Suárez sugere um ensino funcional da gramática que permita ao usuário da língua tomar consciência das operações que realiza ao articular textos orais ou escritos.

Por meio de questões aparentemente consensuais como “o que é um texto?”, o autor ensina como empregar a norma culta da língua, além de mostrar suas variáveis de acordo com o gênero textual a que se refere. Ao final dos capítulos, o leitor encontra sugestões de exercícios e formas de abordagens do assunto em sala de aula.

O livro apresenta um capítulo dedicado ao Novo Acordo Ortográfico, no qual Suárez relata que até o século XVI não existia um sistema ortográfico português. Assim, as pessoas escreviam conforme pronunciavam as palavras, ou melhor, conforme os nobres pronunciavam, sem qualquer uniformidade ortográfica.

Como Eu Ensino surge, assim, como uma coleção dinâmica, integrada e com objetivos claros: mostrar que o ensino e o aprendizado são inesgotáveis, além de propor uma nova forma de abordagem dos conteúdos, aliada à um novo contexto histórico. E conforme Ricardo Prado afirma, servir de porta de entrada dos leitores aos diferentes temas trabalhados pelos autores na coleção.


Sobre os organizadores

Maria José Nóbrega é mestre em Filologia e Língua Portuguesa pela USP. Acumula experiências profissionais como assessora em programas de desenvolvimento profissional continuado na área de Língua Portuguesa. Participa da equipe responsável pela elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa da 5a a 8a; Participa da equipe responsável pela elaboração da Proposta Curricular de Língua Portuguesa do Segundo Segmento - Educação de Jovens e Adultos; Participa da equipe responsável pela elaboração do programa "Parâmetros em Ação" na área de Língua Portuguesa de 5a a 8a; Integra a equipe responsável pela elaboração da Matriz de Língua Portuguesa para o Ensino Básico SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica). É membro da comissão técnica de avaliação e seleção das obras do PNBE (Programa Nacional de Biblioteca na Escola) MEC - 2001 a 2003. É assessora do Programa “Ler e Escrever” da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo – SP.  

Ricardo Prado é graduado em Comunicação Social pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Desempenha trabalhos como jornalista, roteirista, professor e consultor editorial com ênfase na área de educação. É editor da revista LeituraS, da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), produzida pelo Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental (COGEAM) e financiada pela Unesco, Consultor editorial do Instituto Sangari do Brasil, Coordenador de Comunicação Estratégica da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente, Editor Especial da revista Nova Escola e Editor da Revista Horizonte Geográfico (Audichromo Editora), de julho de 1997 a junho de 1998.

Sobre os autores

Lucia Santaella é professora titular na pós-graduação em Comunicação e Semiótica e coordenadora da pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (PUC-SP). Doutora em Teoria Literária pela PUC-SP e livre-docente em Ciências da Comunicação pela USP. Entre outros livros, publicou, Matrizes da linguagem e pensamento: sonora, visual, verbal (Iluminuras/Fapesp, prêmio Jabuti 2002) e A ecologia pluralista da comunicação (Paulus, prêmio Jabuti 2011).

Nélio Bizzo é formado em Ciências Biológicas. Realizou estudos de pós-graduação na Inglaterra, onde teve contato com os manuscritos e a biblioteca pessoal de Charles Darwin na Universidade de Cambridge. Fez pós-doutoramento na Universidade de Leeds e foi Visiting Professor da Universidade de Verona (Itália). É docente da Universidade de São Paulo e membro de várias associações e sociedades científicas. É Fellow da Society of Biology (Londres).

Antonia Terra de Calazans Fernandes é professora do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Ministra disciplinas e orienta pesquisas voltadas para o ensino de História. É graduada, licenciada e mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e doutorada em História Social pela FFLCH-USP. Atua como formadora de professores e é autora de livros didáticos e propostas curriculares, como os Parâmetros curriculares nacionais: História (Ministérioda Educação, 1998) e Orientações curriculares (Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, 2007).

Artur Gomes de Morais é psicólogo, mestre em Psicologia Cognitiva pela UFPE e doutor em Psicologia pela Universidad de Barcelona. É professor titular do Centro de Educação da UFPE, onde atua nos cursos de graduação e pós-graduação, assim como no CEEL – Centro de Estudos em Educação e Linguagem. É pesquisador do CNPq desde 1997. Tem diversos trabalhos publicados, dentre os quais se destacam Ortografia: ensinar e aprender (Ática) e Alfabetização: apropriação do  sistema de escrita alfabética (Autêntica, em coautoria).

Antônio Suárez Abreu é professor titular de Língua Portuguesa da Unesp e professor associado da USP.  Tem mestrado, doutorado e livre-docência pela USP e pós-doutorado pela Unicamp. Publicou os livros: Curso de redação (Ática) e Gramática mínima para domínio padrão, A arte de argumentar gerenciando razão e emoção, O design da escrita: redigindo com criatividade e beleza, inclusive ficção e lingüística cognitiva, uma visão geral e aplicada (Ateliê).

Sobre a Editora Melhoramentos
Há 122 anos no mercado, a Melhoramentosocupa posição de destaque nos diversos mercados em que atua. É referência no mercado de dicionários com a linha Michaelis (português, inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e japonês), que detém 35% do mercado. Para não perder a tradição iniciada em 1915 – com a edição de O Patinho Feio – de ser a principal editora infantojuvenil do país, a Melhoramentos alinha entre seus autores nada menos que Ziraldo e seus 147 títulos – um sucesso absoluto entre o público jovem de todo o mundo e que já bateu um recorde histórico: passou dos 3 milhões de exemplares vendidos de O Menino Maluquinho.


Coleção Como Eu Ensino
:
- Leitura de Imagens:15,5 x 23 cm- brochura-184 págs.
- Pensamento Científico - A Natureza da Ciência no Ensino Fundamental: 15,5 x 23 cm- brochura - 176 págs.
- História das Cidades Brasileiras: 15,5 x 23 cm- brochura-176 págs.
- Sistema de Escrita Alfabética: 15,5 x 23 cm- brochura-192 págs.
- Texto e Gramática – Uma Visão Integrada e Funcional para a Leitura e a Escrita: 15,5 x 23 cm- brochura-288 págs.

Editora Melhoramentos – 2012 -  R$ 49,00 cada volume

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA:

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